sábado, 31 de março de 2012

Review: Rage

Review
Rage é um jogo de tiro em primeira pessoa que incorpora diversos elementos de corrida e aventura em sua fórmula. Desenvolvido pela mesma produtora de clássicos como Doom e Quake, o título uma tecnologia que permite a inserção de texturas de alta qualidade sem afetar o seu desempenho.
A fórmula de Rage é bastante peculiar e oferece uma experiência única. O mistura cerca de 60% de combates e tiroteios com 40% de ação em veículos. No entanto, a divisão não é linear, uma vez que é possível deixar seu automóvel durante uma longa viajem simplesmente para explorar determinado local.
O jogador incorpora um rebelde que ajuda as pessoas oprimidas pelo governo autoritário de um mundo pós-apocalíptico. O game oferece um modo campanha com cerca de 20 horas, no qual uma série de missões podem ser jogadas em multiplayer cooperativo.


Nota:
  • 9
  •  
  • 9
  •  
  • 6
  •  
  • 7






Prós
  • Jogabilidade precisa
  • Modo online eficiente
  • Belo visual
Contras
  • Problemas de renderização
  • Enredo nada convincente
  • Loadings demorados









Conclusão
Para quem esperou ansiosamente, ao longo de seus 5 anos de produção, Rage não mostra nada muito impactante ao ponto de justificar tanto tempo. Mesmo com gráficos sensacionais e uma jogabilidade que somente a Id Software tem capacidade de proporcionar, o jogo é apenas mais um bom lançamento em 2011 que merece estar na sua lista de compras não muito urgentes. Quem sabe em uma continuação o jogo possa apresentar mais modos online e uma historia convincente?

Confira uma análise do UOL sobre o Rage aqui:

Rage agrada, mas não justifica a longa espera


Nome: Rage
Gênero: Ação
Distribuidora: Id Software (Distribuído no Brasil pela NC Games)
Plataformas: PS3, Xbox 360 e Windows

Rage (Foto: Divulgação)
Rage
 Depois de alguns anos de espera, finalmente os gamers poderão conferir o novo titulo da poderosa Id SoftwareRage. O jogo coloca o jogador em meio a um cenário pos-apocalíptico em mundo aberto e gigantesco. Confira:

Um futuro Doom ou uma cópia de Booderlands?

Para quem não sabe, a Id Software é uma das empresas mais importante do mundo dos games, pois foi uma das pioneiras a apresentar o famoso modo em primeira pessoa, popularmente conhecido com FPS. Com clássicos como Doom e Quake, a produtora logo conquistou o status de referência no gênero.

Confira um intenso gameplay de Rage:

Com o passar dos anos, empresas concorrentes evoluíram e acabaram desenvolvendo outros ícones do gênero, como Battlefield Call of Duty, que hoje em dia travam uma bela batalha pelo titulo de melhor FPS do ano. Enquanto isso, a Id Software dedicou seus esforços para desenvolver seu próximo título, Rage, com a missão de entrar em um outro gênero que começa a se solidificar no gosto popular, os jogos FPS de mundo aberto com elementos de RPG – como FalloutDead Island e até mesmo Skyrin.

Rage (Foto: Divulgação)

Mas querendo ou não, a empresa ainda carrega o fardo de ser uma referência, por isso, cresce a expectativa por seus títulos. E foi exatamente isso que aconteceu com Rage, entretanto o game não alcançou tudo aquilo que esperávamos e acabou tornando-se apenas “mais um” game FPS entre tantos que foram lançados ao longo do ano.

E para piorar, o game trás uma combinação de elementos que lembra muito o elogiadoBooderlands, que por sua vez também coloca o jogador em um cenário pos-apocalipse em meio a criaturas bizarras e escombros que tornaram-se abrigos para os sobreviventes. Mesmo que a empresa afirme que foi apenas uma coincidência, não há como evitar uma comparação entre os dois títulos.

Campanha linear e corridas online

Rage conta com um campanha que mistura um pouco de linearidade com um mundo amplo para ser desbravado. Isso porque as missões principais quase sempre acabam terminando e logo iniciando-se em outra, mas nada que impeça o jogador de sair pelo mundo afora atrás de desafios paralelos.

RAGE: Nada menos que 22GB de instalação opcional no 360 (Foto: Divulgação)
 Entretanto, diferente de outros jogos com os mesmos elementos, o mundo de Rage não proporciona tantos mistérios e surpresas como é possível imaginar. Por exemplo, para enfrentar um grupo de inimigos é preciso procurar muito pelas estradas e desertos, ou optar por um abrigo inimigo, entretanto essa ultima opção quase sempre leva o jogador a um lugar que obrigatoriamente frequentará em uma futura missão.

Já com as modalidades online, o grande barato é se divertir em uma corrida no melhor estilo Twisted Metal. O modo Road Rage coloca os veículos do jogo em uma espécie de arena onde vence aquele que pontuar mais, para isso, devem destruir o seu oponente. O grande problema é que são poucos os veículos disponíveis, mas também deve-se lembrar que Rage não é um jogo deste gênero.

Os outros modos são voltados ao multiplayer cooperativo. Nada de Deatmatch ou Team Deatmatch. Uma verdadeira bola fora da Id Software, empresa que ajudou a popularizar este modo em jogos como Quake 2.

Rage (Foto: Divulgação)

Gráficos incríveis e 60 frames ilimitados

Se existe um elemento que a Id Software não decepciona é a jogabilidade. A começar por um sistema de mira que funciona de forma eficiente e facilita muito ao jogador se locomover e atirar ao mesmo tempo. A movimentação também é bem sutil, permitindo ao jogador se locomover a uma velocidade parecida com os movimentos executados por uma pessoa de verdade.

A locomoção através dos veículos também não deixa nada a desejar. Com um simples e prático sistema de aceleração e freio, o jogo permite movimentos rápidos para mudar a direção do veículo, ideal para se proteger de ataques inesperados.

O que mais agrada nisso tudo é que o jogo roda a 60 frames sem qualquer queda independente da quantidade de jogadores ou objetos na tela. Uma tarefa que parece simples, mas que muitos jogos não conseguem executar com tamanha eficiência.

Rage (Foto: Divulgação)

Gráficos bonitos e “demorados”

Você não entendeu errado, a definição mais clara para definir o problema que envolve os gráficos de Rage é: demorados. Isso porque o jogo apresenta um problema de renderização bem lento, fazendo com que o cenário se modifique diante dos seus olhos. Em outras palavras, é como se você estivesse vendo uma foto granulada se constituindo aos poucos até que se torne algo bem nítido.

Tirando isso, não há nada a reclamar em relação ao visual do jogo. Com um cenário apocalitico bem retratado, Rage agrada e mantém o clima no melhor estilo Mad Max. Os personagens também são bem detalhados e repletos de expressões faciais.

E com as cenas de animação, a Id diferencia o que é gameplay e o que é animação de qualidade, daquelas que convidam o jogador a assistir a todos os detalhes atentamente, como se estivesse em um cinema diante de um longa metragem.

Rage (Foto: Divulgação)

Conclusão

Para quem esperou ansiosamente, ao longo de seus 5 anos de produção, Rage não mostra nada muito impactante ao ponto de justificar tanto tempo. Mesmo com gráficos sensacionais e uma jogabilidade que somente a Id Software tem capacidade de proporcionar, o jogo é apenas mais um bom lançamento em 2011 que merece estar na sua lista de compras não muito urgentes. Quem sabe em uma continuação o jogo possa apresentar mais modos online e uma historia convincente?

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