quinta-feira, 19 de abril de 2012

Review: Call of Duty - World at War

Review



Nota:
  • 10
  •  
  • 8
  •  
  • 8
  •  
  • 9




Prós
  • Gráficos ainda melhores que o Modern Warfare
  • Muita brutalidade, e agora até mesmo mutilações
  • I.A bem inteligente
Contras
  • Muitos já se cansaram de 2ª Guerra Mundial
  • Final poderia ser melhor









Conclusão
Muitos foram os games que usaram a 2ª Guerra Mundial com o seu cenário principal. Foram tantos jogos, que acabaram fazendo com que o gênero ficasse batido depois de um tempo, e fazendo com que poucos ainda insistissem bravamente com games do tipo. E eis que surge a Treyarch com o seu novo Call of Duty e, após uma mudança de ritmo com o primeiro Modern Warfare, decide levar a série novamente para a 2ª Guerra Mundial. Muitos viraram a cara e fizeram pouco caso com o título, porém, quem o fez, está perdendo um baita jogão.

Apesar de voltar novamente ao passado, CoD: World at  War é bem aceito pelos fãs da franquia


Nome: Call of Duty: World at War
Gênero: Tiro em primeira pessoa
Distribuidora: Activision
Plataformas: PS3, X360 e PC
Call of Duty: World at War
De volta à 2ª Guerra Mundial
Mais uma vez, a campanha é dividida em mais de um personagem, e em locais bem distintos. Ao invés de apenas cinza, agora você tem tantas missões em ilhas do Japão, com o exército americano, quanto missões na já famigerada Rússia, controlando um soldado russo contra os nazistas.
Missões bem diversificadas
Na campanha americana, você enfrenta destemidos soldados japoneses, que preferem muito soldados japoneses, que preferem muito mais o combate corpo-a-corpo, e não pensam duas vezes antes de vir correndo pra cima de você com uma baioneta, loucos para cravá-las em seu peito.
É nesta campanha que você também encontra missões mais diversificadas, como uma na qual você controla as metralhadoras de um avião, e deve acabar com toda a ameaça (inclusive Kamikazes) contra você e os navios americanos.
Já na campanha russa, predominam as cores cinzas e prédios destruídos, porém, assim como a missão em que você controla um avião americano, aqui é possível causar ainda mais destruição, controlando um tanque de guerra. Não há nada mais prazeroso do que atirar ou lançar chamas com o tanque, e ver aquela nuvem vermelha de sangue nazista, subindo juntamente com a fumaça de seu tiro.Tanto a história dos americanos quanto a dos russos consiste num mesmo princípio, tomar importantes prédios dos inimigos, mas nenhum dos dois enredos chega a causar muito impacto. O que impressiona mesmo é o gameplay.
Game mostra exatamente como é a guerra
Novidades na série
Apesar de reciclar a engine gráfica de Call of Duty 4: Modern Warfare, os melhoramentos foram muito bem feitos. Agora é possível mutilar seus inimigos. Já se foi o tempo em que quando uma granada apenas fazia seus oponentes voarem longe. Agora pernas e braços saem pelos ares, e corpos mutilados ficam espalhados pelo chão. Há também ferimentos que sangram realisticamente, com direito a sangue jorrando de dentro do buraco da bala. A guerra é mostrada do jeito que ela realmente é: Brutal, dramática e muito, muito sangrenta.
Inteligência Artificial
Os inimigos estão mais espertos, principalmente os japoneses, que armam emboscadas, saindo de buracos no chão, ou até mesmo se escondendo no topo de árvores. Não foram adicionadas muitos tipos novos de armas, mas pelo menos a cada missão, você começa com um arsenal diferente.
A maior novidade é o uso do lança chamas, que é útil tanto para queimar as árvores que abrigam japoneses, quanto para destruir bunkers inimigos com mais facilidades. Apenas as granadas parecem demorar muito para explodir, mas isso pode ter sido uma decisão proposital da Treyarch, já que cada granada que você joga, pode ser rapidamente arremessada de volta, e vice-versa.
Confira um rápido gameplay do jogo
Dificuldade máxima só mesmo pra quem tem paciência
Porém a dificuldade máxima do game torna-se uma tarefa impossível para quem não tem paciência. Poucos tiros já te derrubam, além dos inimigos serem mais espertos e mais difícil de fazê-los caírem. Eles não pensam duas vezes antes de descarregarem um pente inteiro contra você. Isso sem falar das vezes em que pensa estar seguro, mas de repente, surgem 3 granadas inimigas do seu lado, prontinhas para explodirem na sua cara. A única solução é correr, ou é morte na certa.


2ª Guerra Mundial batido? Não, não mesmo



Call of Duty: World at War dá um tapa na cara de quem pensava que este regresso da franquia aos conflitos da maior guerra vivenciada pela humanidade já tinha dado o que dar. Com um sim e gráficos primorosos (com direito a dublagens feitas pelo Kiefer Sutherland, o famoso Jack Bauer de 24 Horas), o game agrada a quem não cansa nunca de matar, ainda mais quando se trata de nazistas =) .Para os fãs de FPS, é mais um jogo da Activision obrigatório.





Extras


Há ainda um bônus destravável após terminar pela primeira vez o jogo. E este bônus é sem dúvida um dos mais ousados, se tratando de Segunda Guerra Mundial. Trata-se de um modo onde todos os nazistas agora são zumbis loucos para comerem um pedaço do seu cérebro. Você deve defender sua casa da invasão dos mostrengos, que derrubam barreiras nas janelas. A cada tiro ou a cada zumbi-nazista morto, você ganha pontos, que podem ser trocados por novas armas, liberar novas áreas da casa, ou reconstruir novas barreiras contra os mortos-vivos. É um pouco lento no começo, mas na hora que os inimigos começam a entrar por todos os lados, e o espaço começa a diminuir, a situação passa a ser tornar bem tensa e até mesmo um pouco amedrontadora.


Confira aqui um gameplay contra os nazi-zombies


Conclusão


Muitos foram os games que usaram a 2ª Guerra Mundial com o seu cenário principal. Foram tantos jogos, que acabaram fazendo com que o gênero ficasse batido depois de um tempo, e fazendo com  que poucos ainda insistissem bravamente com games do tipo. E eis que surge a Treyarch com o seu novo Call of Duty e, após uma mudança de ritmo com o Modern Warfare, decide levar a série novamente para a 2ª Guerra Mundial. Muitos viraram a cara e fizeram pouco caso com o título, porém, quem o fez, está perdendo um baita jogão







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